segunda-feira, 31 de março de 2008
quinta-feira, 20 de março de 2008
SEDUZA-ME!!!?
Seduza-me!
Sem entremeios
Indecisões ou receios.
Me traga flores
Me ofereça estrelas
Colhidas especialmente Pra mim...
Seduza-me!
Corra o mundo
Invente uma canção
Me faça versos
Que falem de paixão
Brinque comigo
Me faça rir
Me toque Sem me tocar.
Me surpreenda
Me prenda!
Me conte de você
Da sua vida.
Me olhe nos olhos
E me faça sentir
Um ser especial...
Seduza-me!
Me fale de amor
E de paraíso.
Venha com beijos
Vinho tinto
E luz de velas
Se for preciso.
Me pegue
Em seus braços
E eu te juro
Que se você
Me chega assim
Não vou saber te resistir...
QUERO AMAR!!!
“Eu quero amar, amar perdidamente!
Amar só por amar: Aqui...além...
Mais Este e Aquele, o Outro e toda a gente
Amar!Amar!E não amar ninguém!
“Recordar?Esquecer?Indiferente!...
Prender ou desprender?É mal?É bem?
Quem disser que se pode amar alguém
Durante a vida inteira é porque mente!
Há uma Primavera em cada vida:
É preciso cantá-la assim florida,
Pois se Deus nos deu voz, foi pra cantar!
E se um dia hei-de ser pó,cinza e nada
Que seja a minha noite uma alvorada,
Que me saiba perder... pra me encontrar...”
[Florbela Espanca]
NOTURNO
"Não sei por que, sorri de repente
E um gosto de estrela me veio na boca..."
[Mario Quintana; Aprendiz de Feiticeiro, 1950]
A MAR E O MAR...
O mar...já não lambe os meus pés...
e tudo é tão sem par.
O insano ficou para trás...
ficou (como a vida) onde deve ficar
...sorvi com angustia e volupia
um pouco daquela magia...
Um grito ficou estancado em minha garganta...
...um rasgo de alegria!!!
Márcia.Dom
20.03.08 - 08:22
(photo: original e "construção" de Márcia.Dom)
terça-feira, 18 de março de 2008
MEU VERSO É SANGUE. VOLÚPIA ARDENTE...
Desencanto
Eu faço versos como quem chora De desalento... de desencanto...
Fecha o meu livro, se por agora Não tens motivo nenhum de pranto.
Meu verso é sangue. Volúpia ardente... Tristeza esparsa... remorso vão...
Dói-me nas veias. Amargo e quente, Cai, gota a gota, do coração.
E nestes versos de angústia rouca
Assim dos lábios a vida corre,
Deixando um acre sabor na boca.
- Eu faço versos como quem morre.
Manuel Bandeira
segunda-feira, 17 de março de 2008
MULHER OCULTA
"O CANTO DA SEREIA É BOLERO DE RAVEL"
ENIGMA
QUEM É ESTA SEREIA QUE ME HABITA A CADA INSÔNIA E COM SEU CANTO LAMURIOSO DESVENDA MEU AVESSO? QUEM É? ESTA MULHER OCULTA POR LONGAS MADEIXAS QUE ME DESPE A PELE ME DEFLORA SEM PÂNICO EM QUERER ORA CÚMPLICE ORA CÉPTICO INCENDEIA-ME VÍSCERA POR VÍSCERA. TRANSFORMANDO-ME NUM GRANDE DILÚVIO DE DESEJOS E MEDOS.
QUEM É?
(Márcia.Dom - 10:27 - 28.10.07)
ENIGMA
QUEM É ESTA SEREIA QUE ME HABITA A CADA INSÔNIA E COM SEU CANTO LAMURIOSO DESVENDA MEU AVESSO? QUEM É? ESTA MULHER OCULTA POR LONGAS MADEIXAS QUE ME DESPE A PELE ME DEFLORA SEM PÂNICO EM QUERER ORA CÚMPLICE ORA CÉPTICO INCENDEIA-ME VÍSCERA POR VÍSCERA. TRANSFORMANDO-ME NUM GRANDE DILÚVIO DE DESEJOS E MEDOS.
QUEM É?
by Andréa Motta
13/10/05
http://jardimdepoesia.blogs.sapo.pt/2005/10/
(Márcia.Dom - 10:27 - 28.10.07)
domingo, 16 de março de 2008
HOMENAGEM À MULHER
Mulher Abstrata
Sou quem sou, simplesmente mulher, não fujo, nem nego,
Corro risco, atropelo perigo, avanço sinal, ignoro avisos.
Procuro viver, sem medo, sem dor, com calor, aconchego,
Supro carências, rego desejos, desabrocho em risos...
Matéria cobiçada... na tez macia, no calor ardente.
Alma pura, envolta em completa fissura. Sem frescuras!
Encontro prazer na forma completa, repleta, latente.
Meretriz sem pudor,mulher no ponto, uva madura!
Sou quadro abstrato, me entrego no ato à paixão que aflora.
Sou enigma permanente, sem ponto final, sem continências,
Sou mulher tão somente, vivendo o momento, sorvendo as horas.
Sou pétala recolhida, sem forma, sem cor, completa em essência.
Exalo a esperança, transpiro vontades.
Não me tenhas senhora.
Sou mulher insolúvel, nada volúvel.
Vivo a vida em reticências...
Ângela Bretas
Sou quem sou, simplesmente mulher, não fujo, nem nego,
Corro risco, atropelo perigo, avanço sinal, ignoro avisos.
Procuro viver, sem medo, sem dor, com calor, aconchego,
Supro carências, rego desejos, desabrocho em risos...
Matéria cobiçada... na tez macia, no calor ardente.
Alma pura, envolta em completa fissura. Sem frescuras!
Encontro prazer na forma completa, repleta, latente.
Meretriz sem pudor,mulher no ponto, uva madura!
Sou quadro abstrato, me entrego no ato à paixão que aflora.
Sou enigma permanente, sem ponto final, sem continências,
Sou mulher tão somente, vivendo o momento, sorvendo as horas.
Sou pétala recolhida, sem forma, sem cor, completa em essência.
Exalo a esperança, transpiro vontades.
Não me tenhas senhora.
Sou mulher insolúvel, nada volúvel.
Vivo a vida em reticências...
Ângela Bretas
DESLUMBRADA COM A POESIA DO MIA COUTO.
"Foi para ti
que desfolhei a chuva
para ti soltei o perfume da terra
toquei no nada
e para ti foi tudo
Para ti criei todas as palavras
e todas me faltaram
no minuto em que falhei
o sabor do sempre
Para ti dei voz
às minhas mãos
abri os gomos do tempo
assaltei o mundo
e pensei que tudo estava em nós
nesse doce engano
de tudo sermos donos
sem nada termos
simplesmente porque era de noite
e não dormíamos
eu descia em teu peito
para me procurar
e antes que a escuridão
nos cingisse a cintura
ficávamos nos olhos
vivendo de um só olhar
amando de uma só vida".
Poema de : Mia Couto – "Para ti"
***
Márcia.Dom
13.03.08 - 19:50
que desfolhei a chuva
para ti soltei o perfume da terra
toquei no nada
e para ti foi tudo
Para ti criei todas as palavras
e todas me faltaram
no minuto em que falhei
o sabor do sempre
Para ti dei voz
às minhas mãos
abri os gomos do tempo
assaltei o mundo
e pensei que tudo estava em nós
nesse doce engano
de tudo sermos donos
sem nada termos
simplesmente porque era de noite
e não dormíamos
eu descia em teu peito
para me procurar
e antes que a escuridão
nos cingisse a cintura
ficávamos nos olhos
vivendo de um só olhar
amando de uma só vida".
Poema de : Mia Couto – "Para ti"
***
Márcia.Dom
13.03.08 - 19:50
sábado, 15 de março de 2008
**AREIA MOVEDIÇA**
Sou, assim, inquieta...
...feito areia movediça
como dunas inconstantes
mudando a paisagem dos desertos
como a amor que entristece
e alegra... em frações de segundo
como a paixão que arrebata
e queda o ser inerte ...
antes e depois do ato...
sou como a lua,
ora crescente,
ora minguante,
pálida ou exuberante...
sou um ser em crescimento
vivendo a vida...
mutável em cada momento
sou como o rio que se renova,
e nunca é o mesmo...
(by Márcia.Dom)
09/05/2006 09:00
DIREITOS AUTORAIS RESERVADOS
ALERTA:
TODOS OS POEMAS DE MÁRCIA.DOM
ESTÃO PROTEGIDOS PELOS DIREITOS
AUTORAIS DA LEI 9.610, DE 19/02/1998.
TODOS OS POEMAS DE MÁRCIA.DOM
ESTÃO PROTEGIDOS PELOS DIREITOS
AUTORAIS DA LEI 9.610, DE 19/02/1998.
CORAçAO APRISIONADO
Coração frio
Vazio...doído
Vazio...doído
Balão de festa murcho...
no ar perdido
Sem dono ...arrependido
no ar perdido
Sem dono ...arrependido
Vagando a esmo...a volejar
Lacrado...proibido de sentir
Proibido de amar.
Folha seca...em fim de outono
Esvoaçando...se sustentando
Como...como?
Manobrando o ar
Lacrado...proibido de sentir
Proibido de amar.
Folha seca...em fim de outono
Esvoaçando...se sustentando
Como...como?
Manobrando o ar
Chão entumessido
Terra ressequida...
Poeira...abandono...
Vontade de chorar.
Terra ressequida...
Poeira...abandono...
Vontade de chorar.
Lágrima caída...vertida
Sem dono...escorrendo...
Estancando um rio escondido...
A se lamentar!!
Sem dono...escorrendo...
Estancando um rio escondido...
A se lamentar!!
Pele sem arrepio
Beijo sem sonhar
Desejo arrefecido
Sem vontade de acordar.
(Márcia.Dom)
Beijo sem sonhar
Desejo arrefecido
Sem vontade de acordar.
(Márcia.Dom)
28.02.08 - 18:30h
sexta-feira, 14 de março de 2008
DESEJO DE TE AMAR
Já não tenho palavras...
Só um coração que pulsa...pulsa...
Incansável...conjugando o verbo “amar”!!
O amor sintetiza ...
corre nas veias...intrépido...frenético
e torna a vida um mar de emoções.
Os olhos viram estrelas...
A boca um pomar...
O corpo indolente...só...
relembrando um desejar
"Desejo de te amar"
(Márcia.Dom)
fev/08
Só um coração que pulsa...pulsa...
Incansável...conjugando o verbo “amar”!!
O amor sintetiza ...
corre nas veias...intrépido...frenético
e torna a vida um mar de emoções.
Os olhos viram estrelas...
A boca um pomar...
O corpo indolente...só...
relembrando um desejar
"Desejo de te amar"
(Márcia.Dom)
fev/08
MOMENTO DE DEVANEIO
LIVRE-ARBÍTRIO
De repente... um apego
Sede de palavras... versos... sonetos
Sonhos e pensamentos
Um sentimento singular
Vontade de voar...parar o tempo
Beber o vento e banhar no mar.
Viver a vida como pássaro
Ao bel prazer do vento
Livre em revoada pelo espaço
Céu azul...areia...natureza
Os cabelos rebeldes...pés descalços
Ser sereia...ser diáfano...só beleza
Sem ponteiros...sem amargura...sem ungüento.
Vida doce ...doce água bebida na cuia
Nada que não seja só momento...
(Márcia.Dom – 11fev 08:47)
De repente... um apego
Sede de palavras... versos... sonetos
Sonhos e pensamentos
Um sentimento singular
Vontade de voar...parar o tempo
Beber o vento e banhar no mar.
Viver a vida como pássaro
Ao bel prazer do vento
Livre em revoada pelo espaço
Céu azul...areia...natureza
Os cabelos rebeldes...pés descalços
Ser sereia...ser diáfano...só beleza
Sem ponteiros...sem amargura...sem ungüento.
Vida doce ...doce água bebida na cuia
Nada que não seja só momento...
(Márcia.Dom – 11fev 08:47)
HOMENAGEM AO DIA DO POETA
"Não sei quantas almas tenho.
Cada momento mudei.
Continuamente me estranho.
Nunca me vi nem acabei.
De tanto ser, só tenho alma.
Quem tem alma não tem calma.
Quem vê é só o que vê,
Quem sente não é quem é,
Atento ao que sou e vejo,
Torno-me eles e não eu.
Cada meu sonho ou desejo
É do que nasce e não meu.
Sou minha própria paisagem;
Assisto à minha passagem,
Diverso, móbil e só,
Não sei sentir-me onde estou.
Por isso, alheio, vou lendo
Como páginas, meu ser.
O que segue não prevendo,
O que passou a esquecer.
Noto à margem do que li
O que julguei que senti.
Releio e digo : "Fui eu ?"
Deus sabe, porque o escreveu".
By Fernando Pessoa
Cada momento mudei.
Continuamente me estranho.
Nunca me vi nem acabei.
De tanto ser, só tenho alma.
Quem tem alma não tem calma.
Quem vê é só o que vê,
Quem sente não é quem é,
Atento ao que sou e vejo,
Torno-me eles e não eu.
Cada meu sonho ou desejo
É do que nasce e não meu.
Sou minha própria paisagem;
Assisto à minha passagem,
Diverso, móbil e só,
Não sei sentir-me onde estou.
Por isso, alheio, vou lendo
Como páginas, meu ser.
O que segue não prevendo,
O que passou a esquecer.
Noto à margem do que li
O que julguei que senti.
Releio e digo : "Fui eu ?"
Deus sabe, porque o escreveu".
By Fernando Pessoa
quinta-feira, 13 de março de 2008
"EU SOU O VENTO QUE ANDA".
Eu sou o vento que anda...
Ouça o meu sussurrar em teus ouvidos
Sinta o meu toque suave em teu rosto...
Não importa a distancia...
Com os meus longos dedos ...
Enxugarei a tua lágrima de dor...
Quando o teu sorriso abrir em alegria...
Tua boca me absorverá
E eu viajarei dentro de ti...produzindo vida.
Observe o silencio...
e...ouvirás o farfalhar de meus passos
Que rondam...perto de ti.
Por onde fores estarei presente...
Tu me verás...
Na folha que cai...
Na flor que estremece e desabrocha...
No eco sonoro da musica que no ar se esvai...
Nas gotas finas da chuva sobre as rochas...
Nos indizíveis suspiros exalados em “ais”
No rumor dos carros que passam pela rua...
Na estrela cadente... batizada de “desejo”...
Nas nuvens que cobrem ora o sol ...ora a lua...
No ardor do estalar de um beijo...
E...até mesmo ...na solidão do teu leito
Me verás...
No esvoaçar... suave e ritmado da cortina.
No reflexo do espelho...
Que registra a tua eterna rotina...
...teus espaços.
No pulsar do coração em teu peito.
E ...quando...finalmente me conheceres...
Tu me reconheceras...
pelo som dos meus passos.
09:46 – 16.11.07
(Márcia.Dom)
Ouça o meu sussurrar em teus ouvidos
Sinta o meu toque suave em teu rosto...
Não importa a distancia...
Com os meus longos dedos ...
Enxugarei a tua lágrima de dor...
Quando o teu sorriso abrir em alegria...
Tua boca me absorverá
E eu viajarei dentro de ti...produzindo vida.
Observe o silencio...
e...ouvirás o farfalhar de meus passos
Que rondam...perto de ti.
Por onde fores estarei presente...
Tu me verás...
Na folha que cai...
Na flor que estremece e desabrocha...
No eco sonoro da musica que no ar se esvai...
Nas gotas finas da chuva sobre as rochas...
Nos indizíveis suspiros exalados em “ais”
No rumor dos carros que passam pela rua...
Na estrela cadente... batizada de “desejo”...
Nas nuvens que cobrem ora o sol ...ora a lua...
No ardor do estalar de um beijo...
E...até mesmo ...na solidão do teu leito
Me verás...
No esvoaçar... suave e ritmado da cortina.
No reflexo do espelho...
Que registra a tua eterna rotina...
...teus espaços.
No pulsar do coração em teu peito.
E ...quando...finalmente me conheceres...
Tu me reconheceras...
pelo som dos meus passos.
09:46 – 16.11.07
(Márcia.Dom)
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